A idéia e iniciativas similares às do comércio justo começaram a surgir na Europa há mais de 40 anos, com o objetivo de ampliar o mercado, e de forma mais justa, para pequenos produtores de países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento. Aos poucos, e mais fortemente há 25 anos, o conceito de comércio justo foi-se estabelecendo como uma parceria comercial transparente em busca de um maior equilíbrio no comércio internacional, com garantia de desenvolvimento sustentável aos trabalhadores e produtores do hemisfério sul.
No Brasil, onde também é chamado de “comércio ético e solidário”, o comércio justo vem-se desenvo, iniciativas como a do International Fair Trade Association (IFAT) visam a um contato direto entre produtor e comprador para torná-los independentes dos atravessadores lvendo (comercial e teoricamente) nos últimos dez anos, embora seu conceito ainda seja relativamente pouco conhecido. Tanto que um de seus maiores desafios é a disseminação do conceito e sua apropriação pelos consumidores.
Mundialmente, “o comércio justo certificado tem crescido a taxas anuais acima de 20%, entre 1997 e 2003, (…) num movimento global em torno de 500 milhões de dólares em 18 países. Cerca de 800 mil famílias na África, América Latina e Ásia foram beneficiadas (…)” (fonte: Comércio Justo – Pesquisa Mundial. 2004, Sebrae).
Princípios do Comércio Justo:
1.Criar oportunidades a pequenos produtores do Hemisfério Sul;
2.Transparência e confiabilidade em toda a cadeia de comercialização;
3.Desenvolvimento de capacidades de produtores;
4.Promoção do comércio justo;
4.Promoção do comércio justo;
5.Pagamento de um preço justo;
6.Igualdade de gênero;
6.Igualdade de gênero;
7.Boas condições de trabalho;
8. Não à exploração ao trabalho infantil;
8. Não à exploração ao trabalho infantil;
9.Conservação ao meio ambiente.
Fonte: http://www.artesol.org.br/site/historico-principios/ (11 de junho de 2010)